O que o construtor deve saber antes de contratar uma concreteira.

Serviços de concretagem têm que proporcionar modernização dos processos produtivos, com qualidade; redução de custos, e menor tempo de execução das obras.

Segurança, qualidade com economia, custos definidos e rentabilidade antecipada. Basicamente é isso que todo construtor espera dos produtos e serviços que emprega em suas obras. Ao contratar uma concreteira, a expectativa não deve ser diferente.

Para saber se a concreteira a ser contratada tem o padrão ideal de prestação de serviços, o construtor deve se pautar em critérios que vão além da qualidade do concreto dosado em central entregue na obra. É preciso conhecer os procedimentos que a empresa incorpora em seus processos de preparo, controle e distribuição do concreto; a tecnologia específica, que deve ser regida por normas técnicas oficiais; a metodologia do recebimento, seleção e controle dos materiais componentes; as instalações, equipamentos e frota das centrais, e os profissionais, que devem ser devidamente preparados para exercer suas funções.

O conhecimento desses procedimentos é fundamental para que o construtor formalize um contrato de serviços de concretagem lhe proporcione modernização dos processos produtivos com qualidade; diminuição do tempo de execução das obras, e redução dos custos. Esses procedimentos envolvem nove aspectos básicos: instalação e equipamentos; atuação e conceito junto ao mercado consumidor; critérios para a aceitação do concreto; execução do concreto dosado em central; normalização técnica, controle dos materiais; controle do concreto; ação de venda, e ação institucional. Veja a seguir um roteiro mais detalhado de cada um desses aspectos.

 

 

Instalação e equipamentos – Uma boa concreteira tem silos e depósitos adequados, pratica meios de controle ambiental e de reciclagem do concreto e se previne contra interferências nos armazenamentos dos componentes do concreto. A frota, de caminhões-betoneiras e veículos de apoio, e as esteiras e lanças são o cartão de visita de uma concreteira. A boa conservação de cada equipamento mostra o compromisso da empresa com a qualidade dos serviços.

Atuação junto ao mercado consumidor – É importante observar a terminologia usada pela empresa. Uma boa concreteira usa terminologia adequada em todos os seus documentos, configurando-se como uma prestadora de serviços de concretagem. Manter sua imagem em um mercado competitivo, promovendo seus produtos e acreditando no que faz. Esse é outro ponto positivo da concreteira-padrão. Divulgar, através de seminários, palestras e encontros técnicos seus avanços tecnológicos é uma forma que a boa concreteira tem de demonstrar que possui quadro funcional bem estruturado e com profissionais competentes.

Critérios para aceitação do concreto – O construtor deve procurar saber se a empresa a ser contratada está envolvida com a qualidade dos seus serviços, se mantém rígido controle dos ensaios em laboratórios e se pode prestar informações complementares como discriminação de equipamentos, métodos de ensaio e auferição das máquinas de ensaio.

Execução do concreto dosado em central – Os critérios adotados na execução do concreto dosado em central devem ser avaliados pelo construtor. A empresa competente leva em consideração todos os agentes do processo: pessoal, materiais componentes e equipamentos de preparo e dosagem. Treinamentos e reciclagem da equipe, voltados para novas tecnologias e normas técnicas oficiais, contam pontos positivos para a concreteira. É preciso checar como a empresa cuida dos equipamentos de preparo e dosagem; dos equipamentos de controle de poluição (deve haver filtros nos silos); do controle dos sistemas de mecanismos de pesagem e descarga, e do carregamento dos caminhões.

Normalização técnica – Toda concreteira deve nortear seus serviços pelo cumprimento de normas técnicas específicas como a NBR 7212 e a NBR 12655 e outras normas da ABNT.

Controle dos materiais componentes do concreto – A concreteira-padrão mantém rígido controle dos materiais componentes do concreto (cimento, brita, areia e aditivos) para comprovar se o material está de acordo com as especificações técnicas e se ele possui as características indicadas pelo fornecedor. É bom verificar se há registro de relatórios de controle e ensaios laboratoriais.

Controle do concreto dosado em geral – Há outros ensaios normalizados importantes. Eles se referem às proporções das misturas; trabalhabilidade; resistência à compressão em corpos de prova; relação água cimento; conteúdo de ar, e análise da mistura, entre outros. Podem ser solicitados pelo construtor e acompanham dia a dia o estado atual da execução do concreto dosado em central e das atividades do controle interno.

Ação de venda – Uma equipe de venda bem preparada mostra como são a empresa e suas diretrizes. O construtor deve aproveitar as visitas comerciais para fazer essa avaliação. A equipe de vendas deve fornecer informações técnicas, apontar as melhores alternativas, destacar os avanços tecnológicos e garantir programação de entrega e bons serviços pós venda, durante a obra.

Ação institucional – A Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC), definiu em seu código de ética os deveres fundamentais das concreteiras, estabelecendo procedimentos a ser respeitados pela categoria. Além das condições técnicas adequadas, boas instalações e profissionais com conhecimento técnico operacional, a boa empresa tem civilidade como o público em geral, zela pela sua imagem e preserva a boa imagem pública do setor em todos os seus aspectos.

 

Fonte: Abesc

CENTRAL DE ÚLTIMA GERAÇÃO

A ECONCRETO está instalada em local estratégico, próxima as principais rodovias que cortam o estado de São Paulo.

Facilidade e rapidez na logística e entrega de produtos e serviços ECONCRETO.

WhatsApp chat